domingo, 3 de novembro de 2013

«VINDHYAGIRI»

Fragata da armada da União Indiana, pertencente à classe 'Nolgiri'; que é uma versão local, modernizada, da classe (britânica) 'Leander'. Construído pelos estaleiros navais Mazagon Dock, de Bombaim (a actual Mumbai), este navio deslocava 2 962 toneladas em plena carga e media 113 metros de comprimento por 13 metros de boca. As suas 2 máquinas desenvolviam uma potência conjugada de 30 000 cv, força que permitia a esta fragata atingir pontas de velocidade de 28 nós. Dotada com modernos sensores e sistemas de processamento (de navegação, de detecção, de utilização de armamento, etc), a fragata «Vindhyagiri» possuía 2 canhões de 115 mm, 4 peças de 30 mm, 2 outras de 20 mm e 6 tubos lança-torpedos. Podia operar um helicóptero 'Sea King' ou similar. Esta fragata, que foi a última das 6 da sua classe a ser realizada e a integrar os efectivos da marinha de guerra indiana, tornou-se operacional a partir de meados do ano de 1981. A «Vindhyagiri» chegou a ostentar as insígnias de navio-almirante da chamada Esquadra do Oeste -na qual serviu durante 30 longos anos- e teria tido uma vida operacional quase sem história, não fosse o acidente que sofreu a 30 de Janeiro de 2011 e que causou a sua perda. Nesse dia, com efeito, esta unidade da armada indiana colidiu, à entrada do porto de Bombaim, com um navio mercante de bandeira cipriota, o «Nord Lake». O choque entre os dois navios foi tão violento, que a fragata sofreu um rombo de grandes dimensões e um incêndio de grande intensidade, que lavrou durante 15 horas, antes de ser controlado. Facto que se revelou perfeitamente inútil, visto o navio ter acabado por afundar-se no dia seguinte ao da colisão. Não houve vítimas mortais a registar. Depois de ter passado cinco meses no fundo do mar, a fragata indiana foi reemergida e levada para um estaleiro naval das proximidades do naufrágio. Onde os técnicos chegaram à conclusão da sua irrecuperabilidade. Desactivado e riscado da lista dos navios da armada em 1912, o «Vindhyagiri» foi afundado (nesse mesmo ano) em mar aberto, já que a impossibilidade de esvaziar uma das suas câmaras de munições se revelou perigosa e desaconselhava o seu desmantelamento.

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