sábado, 18 de junho de 2011

«DOURO»


Realizado em 1935 no estaleiro da CUF da Rocha do Conde de Óbidos (Lisboa), pela Sociedade de Construções Navais Lda., o contratorpedeiro «Douro» foi o último dos cinco navios da classe ‘Vouga’. A não confundir com um dos dois navios suplementares destinados à armada colombiana, que inicialmente também assim se chamou, antes de receber o nome de «Caldas» no país de destino. O «Douro» era um navio com 1 563 toneladas de deslocamento (em plena carga), medindo 96 metros e comprimento por 9,50 metros e boca e 5,70 metros de calado. O seu sistema propulsor compreendia 2 turbinas a vapor e 3 caldeiras (óleo), que totalizavam 33 000 cv de potência, além de 2 hélices. A velocidade máxima do navio era de 36 nós e a sua autonomia de 9 700 km, com andamento reduzido a 15 nós. O armamento do «Douro» (e dos seus quatro gémeos : «Vouga», «Lima», «Tejo» e «Dão») compreendia 4 peças de 120 mm e 5 outras (Bofors) de 40 mm. Funcionava com uma guarnição de 160 homens, incluindo o corpo de oficiais. O «Douro» foi retirado do serviço activo em 1959. Curiosidade : este contratorpedeiro e os seus ‘sister ships’ (que tinham desenho britânico) foram dos navios mais rápidos que alguma vez equiparam a Armada Portuguesa; mas a falta de meios eficazes de luta anti-submarina tornaram-nos obsoletos com o desencadear da 2ª Guerra Mundial, durante a qual a acção dos submersíveis foi preponderante.

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