sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

«VASILISSA OLGA»


Construído para a marinha de guerra helénica pela casa Yarrow & Co, de Scotstoun, na Escócia, o «Vasilissa Olga» (‘Rainha Olga’, na nossa língua) era um contratorpedeiro do tipo G. O bota-abaixo teve lugar a 2 de Junho de 1938. Este navio, que deslocava 1 414 toneladas, media 97,50 m de comprimento por 9,70 m de boca e o seu calado situava-se nos 2,70 m. Estava armado com 4 peças de 127 mm e com duas outras de 37 mm, além de um dispositivo lança-torpedos, que, a partir de 1941, compreendeu 8 tubos de 533 mm. A propulsão do «Vasilissa Olga» era assegurada por maquinaria diesel que desenvolvia 34 000 cavalos e imprimia ao navio uma velocidade máxima da ordem dos 36 nós. Este contratorpedeiro participou nos primeiros combates contra as forças italianas de invasão da Grécia e, depois da queda do país provocada pela intervenção germânica, juntou-se às forças navais britânicas estacionadas no porto de Alexandria (Egipto). A 'Royal Navy' patrocinou a sua modernização,que ocorreu em 1941, num estaleiro de Calcutá, Índia. Melhor preparado, o «Vasilissa Olga» voltou ao Mediterrâneo e participou, ao lado das forças navais inglesas, na destruição de várias unidades combatentes do Eixo. Esteve implicado nas operações que levaram à conquista da ilha de Pantelleria e no apoio à invasão da Sicília. Em 26 de Setembro de 1943, depois de ter ajudado a transportar tropas britânicas para a ilha de Leros, o navio grego foi atacado por uma formação de 25 bombardeiros 'Stuka' e afundado no golfo de Lakki. O seu comandante e 65 outros membros da sua guarnição morreram no desastre. Mas o povo grego não esqueceu o navio, nem os seus valorosos tripulantes. Um monumento foi erigido à sua memória na costa grega e um selo comemorativo, representando o 'destroyer', foi emitido no ano 2000 pela administração postal helénica.

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